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KOLLECTED – Ilustrações para a National Geographic

Atualizado: 8 de jan. de 2019


Uma entrevista com Nick Kaloterakis.

Nick Kaloterakis persegue uma carreira em gráficos de computador desde os seus primeiros anos na escola primária na Grécia. Ele estudou fotografia e design antes de imigrar para a Australia. Em Sydney, aterrou numa cultura onde gráficos 3D e efeitos visuais estavam a evoluir muito depressa. “Em 2000 graduei-me com um diploma em animação 3D e efeitos visuais no Centro de Design em Sydney,” diz Kaloterakis. Mais tarde, foi premiado com uma bolsa para trabalhar com um estúdio de pós-produção em Sydney.


O ponto de viragem na carreira de Nick foi ter sido exposto a trabalhos de impressão de alta-resolução que incluíam ilustração 3D e manipulação de fotografia. A partir daí, foi abordado por outras editoras dos Estados Unidos e da Europa incluindo a National Geographic, NY Times e Wired.


“Estes projetos foram grandes desafios, com íngremes curvas de aprendizagem, “ diz ele. “Eu conseguia relacionar-me com a precisão e entendia o detalhe requerido. O trabalho era frequentemente complexo, mas isso fazia parte do desafio em que qualquer artista deve crescer.”


“Eu fui exposto a diferentes meios, passei quase 10 anos a melhorar as minhas capacidades técnicas e a aperfeiçoar o meu lado criativo.” Desde que se lançou como freelancer, Nick Kaloterakis trabalhou em vários estúdios, colaborando com agências e diretores de todo o mundo.


O interesse de Kaloterakis sempre foi em 3D, então, sempre foi atraído por efeitos visuais e design conceptual.


“Qualquer forma que tenha valores e formas únicas, atrai a minha atenção, incluindo design de produto arquitectónico e veículos. Todos estes têm um certo apelo único, gráfico e estético. Estudos arquitetónicos e design de veículos são uma progressão natural disto, e seriam uma boa alternativa de percurso de carreira.


“Existe quase sempre um novo desafio em qualquer novo projeto. A experimentação de tentar novos métodos ou diferentes abordagens faz parte do processo. Estaria a desapontar não só o cliente, mas a mim próprio também se não tentasse sempre novas maneiras de renderização.
Nick Kaloterakis, Kollected

Em 2006, o Diretor Criativo e Editor Principal da revista Popular Science nos Estados Unidos abordou Nick e ofereceu-lhe a oportunidade de colaborar na criação das capas e ilustrações para a revista. “Eu já estava bastante envolvido em design de produto, a ilustrar aeronáutica, veículos e temas espaciais , por isso aceitar o convite foi fácil,” explica Kaloterakis. “Durante 8 anos, o meu trabalho apareceu em praticamente todos os artigos da revista.”

Como um artista que trabalhou com Maya desde as suas versões mais antigas, Nick sempre admirou o V-Ray, pois trabalhou apenas algumas vezes com ele e viu resultados. Mas nessa altura não era acessível até ter aparecido num lançamento enorme do V-Ray 2.0 para Maya.


Em 2011, o diretor e explorador da National Geographic, James Cameron e a sua equipa confiaram-lhe a reprodução de imagens passo a passo do afundamento do Titanic, para comemorar os 100 anos de aniversário deste evento histórico. Isto foi a capa da revista National Geographic. Foi o primeiro projeto em que ele decidiu utilizar V-Ray como o seu motor de render primário.


“À medida que o meu trabalho se desenvolve e sou desafiado por novos projetos, O V-Ray mantém-se sólido e é a ferramenta mais eficaz e mais fidedigna que eu já usei até agora durante a minha carreira profissional,” diz Kaloterakis. “Praticamente todos os aspetos do V-Ray captam a minha atenção. Aquilo que eu mais gosto é a metodologia por trás do rendering, e o quão bem as sombras, o equipamento de luz e as câmaras trabalham em conjunto com as propriedades físicas. O apoio técnico tem sido inestimável. A equipa de desenvolvimento está constantemente a refinar e melhorar o produto para a obtenção resultados cada vez melhores.”


Nick tem sido prolífico na produção de vídeo (publicidades televisivas, filme, design de transmissão) na maioria dos seus trabalhos desde o início. Enquanto está contente por trabalhar e criar dentro dos dois meios, “no final do dia, não interessa se estou a trabalhar em imagens estáticas ou com movimento. O meu objetivo é criar imagens bonitas que realcem a integridade do conceito a que estou a dar vida,” diz ele.


Os seus clientes são exigentes. Eles gostam de detalhes minuciosos. Neste momento ele está a usar V-Ray ao nível de produção em todos os seus projetos, de pequena a grande escala. Para a maior parte dos projetos, especialmente ilustrações, ele executa um pre-light pass para estabelecer uma ligação entre o modo proxy e LookDev, o que dá ao cliente um bom entendimento do mood do projeto nas fases iniciais. “O V-Ray Real Time desempenha um grande papel nisto,” diz ele. “É muito eficiente até mesmo com um número elevado de polígonos e configurações de dados complexas. O Real Time acelera o processo para potenciais mudanças ou prazos apertados.”

Em cada projeto que ponho o meu nome, tento criar uma imagem excecional que é tecnicamente superior e visualmente apelativa.
Nick Kaloterakis, Kollected

Artigo original em Inglês

Traduzido por Sara Correia

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