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Escrotório de arquitetura Nordic – Visualização arquitetónica de aeroportos

Atualizado: 8 de jan. de 2019


Falamos com o director de visualização Knut Ramstad acerca desta empresa entusiasmante e do seu trabalho no aeroporto mais movimentado do mundo.

O que é que Nordic faz diferente dos outros estúdios de arquitetura?

A nossa visão é criar soluções de design duradouras, sustentáveis e de alta qualidade, baseadas nos mais elevados valores profissionais e de arquitetura, com um forte foco no público e no utilizador.

Trabalhamos muito para manter e desenvolver uma cultura de escritório que procura constantemente novos desafios, e que permita que as novas gerações de arquitetos cresçam e maturem. Acho que a maneira como encorajamos novos talentos para florescer e crescer representa uma grande parte do nosso sucesso.

Esta filosofia é o nosso ADN, e assegura que estamos entre as práticas arquitetónicas líderes da Escandinávia. Irá manter-se sempre connosco à medida que expandirmos dentro do mercado doméstico e internacional.


Como é que encontram novos trabalhos?

A maioria dos nossos projetos, presentes e passados, são o resultado de ganharmos competições de arquitetura nacionais e internacionais. Nós participamos nestas para treinar e refinar as nossas capacidades de design, e para conseguirmos novos trabalhos.

Por exemplo, o Centro do Conhecimento no hospital de St. Olav em Trondheim ganhou prémios nacionais e internacionais por planeamento urbano, design universal, e interior. Esperamos que a abertura de dois novos terminais espetaculares no aeroporto no próximo ano, também alcance reconhecimento nacional.


Como é trabalhar no Nordic?

A cultura do escritório é muito escandinava; somos uma organização não hierárquica, o que nos dá a nós empregados um nível alto de liberdade e responsabilidade. Esta cultura afeta o espírito de equipa, pois cada arquiteto na equipa de design tem influencia no desenho arquitetónico final.


Estão a trabalhar no Novo Aeroporto de Istambul, que se tornará no mais movimentado do mundo. Como é que abordaram este projeto?

O Novo Aeroporto de Istambul é desenhado em colaboração com as empresas inglesas Haptic e Grimshaw. O terminal tem um milhão de metros quadrados, o que torna um desafio dar uma visão geral ao mesmo tempo fornecendo um nível relevante de detalhe.

Estruturas complexas e espaços internos variantes são outro desafio – o aeroporto contém lounges, hotel e espaços para conferências, áreas comerciais e facilidades de apoio aos passageiros.

Um dos nossos princípios fundamentais a desenhar aeroportos é usar texturas aplicadas e qualidade de luz para dar uma sensação de lugar, e facilitar a orientação aos passageiros.

A separação das partidas e chegadas em andares diferentes é outro elemento importante a influenciar o layout do aeroporto. Além disso, temos que considerar facilidades técnicas e de funções das traseiras.

Neste momento estamos a dar apoio ao cliente e à equipa de design quando é necessário. A construção começou em Maio de 2015, e a abertura está agendada para 2018.


Perto de casa, trabalharam na expansão do Aeroporto Oslo na Noruega. O que fez este projeto diferente dos outros?

Toda a equipa de representantes dos clientes, arquitetos, engenheiros e gestão de projeto foi colocada perto do local, trabalhando numa colaboração muito próxima durante mais de cinco anos. Isto proporcionou à equipa a presença espacial necessária, promovendo respeito pela arquitetura entusiasmante e a qualidade do lugar.

Nordic estava a liderar a equipa multidisciplinar durante o design e construção do aeroporto original, e foi-lhe mais uma vez dada a oportunidade de ter este papel. Nós gerimos e administrámos 20 arquitetos e mais de 200 engenheiros durante a expansão deste projeto.

Isto permitiu à equipa focar-se fortemente na qualidade arquitetónica e na otimização do processo de design. Outro novo aspeto que diferenciou este projeto de outros semelhantes mais antigos, foi o perfil ambiental extremamente ambicioso do novo terminal. Isto resultou numa certificação de excelência BREEAM (método estabelecido de avaliação e certificação da sustentabilidade dos edifícios) para o projeto.


Quais foram os seus maiores desafios?

O facto de o aeroporto ter estado em pleno funcionamento durante a expansão do projeto, com um número anual de passageiros cada vez maior, significou que o design e a construção tinham que se focar constantemente em desenvolver provisões e ao mesmo tempo manter a experiência de viagem dos passageiros, segurança e pontualidade. O facto do Aeroporto de Oslo ter permanecido o aeroporto mais eficaz da Europa durante o período de construção é uma grande conquista para toda a equipa.

Qual é o papel da visualização 3D na tua empresa?

A tecnologia 3D permite fantásticas possibilidades de design e colaboração, e dá-nos uma grande confiança a tratar de projetos mais complexos. Ao mesmo tempo, oferece aos nossos utilizadores e clientes, um nível mais alto de envolvimento prático.


Nós temos a capacidade de testar meticulosamente as nossas ideias e continuadamente aperfeiçoar os conceitos até que eles cumpram com os nossos padrões de alta qualidade.


O V-Group, a nossa equipa de visualização residente, está preparada para dar apoio às equipas de design em cima da hora. O grupo de visualização segue o processo de design desde os seus primeiros esboços até à finalização e construção.

Quais são os principais desafios de visualização no que toca a visualização de geometrias de grande-escala para aeroportos, hospitais e planeamento urbano?

Os aeroportos constituem sempre enormes desafios técnicos e artísticos, principalmente devido ao seu tamanho geométrico e complexidade, e o seu número elevado de polígonos. Outro problema é que os trabalhos de visualização de aeroportos normalmente compreendem tanto paisagens grandes como estruturas gigantes e complexas, assim como interiores detalhados.

“O nosso objetivo principal é criar modelos que sejam 100% fidedignos, refletindo o estado do projeto, e corretos relativamente a todos os aspetos importantes. Esta filosofia permite-nos utilizar a cena 3D como uma ferramenta muito competente para tomar decisões, mas isto pode tornar as primeiras fases do design um pouco mais desafiantes, especialmente quando há grandes alterações.”
Knut Ramstad, Nordic Office of Architecture

Há quanto tempo têm usado o V-Ray e 3ds Max para as vossas imagens de visualização arquitetónica?

Alguns dos membros do V-Group (incluindo eu) têm usado V-Ray desde os primeiros dias. Nós tentámos outros motores de render concorrentes, mas acabamos sempre por voltar ao V-Ray.


Porque é que escolhem estas ferramentas para o vosso processo de trabalho em 3D?

Nós valorizamos a produção amigável, o esquema de desenvolvimento rápido e ambicioso, a grande base de usuários, o número de ferramentas disponíveis, e o facto do V-Ray ser um dos motores de rendering mais previsíveis, rápidos e confiáveis que consegue suportar quase tudo. Estamos contentes por ver que as capacidades artísticas dos arquitetos 3D são de importância cada vez maior, mas claro, as suas capacidades técnicas continuam a ser essenciais.

Quais são as características do V-Ray que consideram mais importantes?

Como nós trabalhamos normalmente sob prazos muito apertados, com várias produções a decorrer em paralelo, dependemos da previsibilidade na qualidade de imagem e do tempo de render que o V-Ray e o 3ds Max oferecem. Não conseguimos viver sem V-Ray proxies, que nos permitem adicionar todo o detalhe que precisamos sem termos que nos preocupar com contagem de polígonos ou problemas de memória.

A nossa configuração padrão de iluminação é baseada em dome lights, que nos oferece imagens limpas e sem ruído. Nós valorizamos a qualidade e flexibilidade dos materiais V-Ray, pois as nossas paletas de materiais são personalizadas para projetos específicos.

Finalmente, a câmara física V-Ray imita as propriedades de uma câmara real, o que nos permite combinar fotografias, com vídeo e imagens virtuais. Assim que aprofundamos o mundo da realidade virtual, entusiasmamos-nos com os esforços que o Chaos Group deposita no seu desenvolvimento!


Saiba mais sobre a Nordic.



Autor: Henry Winchester

Artigo em Inglês

Traduzido por Sara Correia

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